25/06/2011
É sempre assim: Toda vez que a ciência
surge com uma novidade, vários setores da sociedade se manifestam e são
afetados de uma maneira ou de outra, inevitavelmente!
Foi assim quando o homem descobriu a bomba atômica,quando
mandou o primeiro foguete para o espaço, quando afirmou que a Terra é redonda,
quando inventou o anticoncepcional, os preservativos, pesquisas sobre células
tronco... Não podia ser diferente com a descoberta do Viagra e seus afins...
Assim como a pílula
anticoncepcional marcou para a mulher o início de uma era de libertação, de
relacionamentos afetivos com direito ao prazer sexual, não somente à
procriação, a descoberta da “pílula mágica”, também conhecida como “azulzinha”,
o viagra atua para os homens, como o “salvador da pátria” nos casos de
disfunção erétil.
Décadas já se passaram e ainda hoje Igreja
e Sociedade discutem as questões éticas e culturais que o advento dos
contraceptivos trouxe. Psiquiatras, antropólogos, terapeutas e sexólogos
discutem as conseqüências emocionais da pílula para a mulher.As mulheres traem mais, atualmente, graças
à pílula, garantem eles!
E se formos partir para uma análise mais
profunda, encontraremos as razões da maior autonomia feminina na atualidade, da
menor densidade demográfica, da maior presença da mulher no mercado de
trabalho, do maior número de divórcios, famílias desfeitas, mulheres mais
exigentes... Homens mais inseguros... Dá uma enciclopédia!!!
A descoberta de uma substância vaso dilatadora,
devolvendo a virilidade masculina, corrigindo falhas ou alguma insatisfação na ereção( a conhecida
“meia-bomba”), não poderia deixar de
trazer algum tipo de discussão!
Viagra
ou tesão? Eis a questão! Antes da “azulzinha”
o homem estava ou não estava afim... E a mulher tinha que segurar a onda. Bom para elas que saíram lucrando no quesito “ não
ficar a ver navios”... Bom para eles, que conseguem se manter sexualmente
ativos até quando quiserem e as pernas permitirem. Melhor para os dois que além
de amigos e irmãos que tinham passado a ser, agora podem voltar a ser amantes.
Mas mulher foi e sempre será um bicho
complicado! E se pode complicar, para que facilitar? Se antes, elas reclamavam
que a coisa estava difícil, que os homens depois dos cinqüenta ficavam mais
preguiçosos, rareavam... Agora a
história é outra. A queixa é outra!
Como vamos saber se eles ainda nos desejam,
se precisam de um “aditivo”? E quando
eles dizem, às gargalhadas, nas mesas de
bar, que com a gostosona da Playboy “
nem iam precisar de uma azulzinha” ?
Quer dizer, que só precisam com a mulher em casa???- reclamam elas em crise
existencial contemporânea!
E não se iludam as jovens, solteiras ou descoladas. Tem muito garotão entre 25 e
40 anos apelando para uma vaso
dilatação, com medo de enfrentar a
mulherada exigente que anda por aí liberada e carente!
Tem mulher que está fazendo surpresa para o
marido. Pega o sujeito na saída do trabalho
ou então depois da missa. Não dá chance dele tomar nada que permita
engolir nenhum comprimido. Leva direto pra casa, muito carinho, muito cafuné,
pra ter certeza que é amor verdadeiro,
igual no começo do casamento...
É claro que se não der certo, apesar da
frustração,
e para ver o mundo cor-de-rosa, ela mesma vai procurar a
“azulzinha”, e ajudar a produzir o efeito... Mais um problema causado pela
ciência e tecnologia.
Problema esse que não afeta as classes
sociais menos abastadas. Quem já precisou comprar uma dessas pílulas, sabe
quanto custa. È por isso que quando a Cacilda desce o morro na segunda-feira,
vem feliz e rebolando.
Claudionor não tem nem pro cigarro quanto mais pro Viagra.
Aquela “pegada” da noite anterior foi tesão no
duro!!!
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