30/11/2011

SER FELIZ OU TER RAZÃO ?

30/11/11




Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.
Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?


28/11/2011

EU TENHO DOIS CORAÇÕES!!!




                          por Luiza Elizabeth
Quem me vê assim cantando não sabe nada de mim, nem desses dois corações que carrego no peito!Corações contraditórios! Antagônicos! Corações traiçoeiros! E quem não os tem assim? Anormal? Eu? Anormal quem tem um só! Defeito da pessoa ou do aparelho que não conseguiu detectar o outro. Mudem de médico. Cardiologista errado! Eu sou normal (o que é ser normal?) e tenho dois corações!
Não vou dizer pra vocês que é fácil conviver com eles. As pessoas normais como eu devem saber disso. Cada um deles tem seu jeitinho de ser. Um deles é responsável por me fazer eternamente apaixonada, cabeça na Lua! Não vivo sem uma Paixão, coração batendo forte, adrenalina a mil, cada poro do corpo transpirando dor, sofrimento, saudade. Coração malvado, que faz os meus olhos viverem marejados de lágrimas. Água que daria para afogar os corações áridos daqueles que só amam uma vez na vida e se dão por satisfeitos com isso. Coisa mais sem graça!!! Coração distraído, que não percebe o silêncio a que me obrigam as lágrimas vertidas pelos amores impossíveis que ele teima em inventar e aos quais eu continuo insistindo em me entregar, todos os dias, como se fosse uma necessidade de continuar viva.
Mas aí tem o outro! Coração velho, cheio de juízo (vive passeando dentro de mim de pijamas), já vem com suas amarras de sabedoria, seus medos, adquiridos com o tempo e a experiência. Corta as asas enormes que cresceram sob a proteção do irmão sem juízo, e lá vou eu... Estabanada no chão, olhando para os lados, disfarçando para ninguém notar que metade de mim só faz sonhar! Ah! Esse coração “careta”, cheio de artérias querendo entupir, sangue vermelho, comum, circulando e ameaçando parar se eu não fizer tudo certinho. Um saco!!! Coração Bobo! E é ele que me pega pelo topete, me senta de frente pra vida, cara a cara com as responsabilidades, me faz atender ao telefone no melhor da farra (pode ser um filho com problema, né...), me faz obedecer ao limite de velocidade, seguir as convenções, fingir que não desejo...
Coração de Leão! É forte, mas também dói. Só que é uma dor diferente. Dor que cardiologista cura. Dor que não se espalha para o cotovelo! Ë uma dor que faz subir a pressão arterial, mas qualquer UTI resolve, uma semana na beira da praia acalma. Mas, em troca, esse, o coração certinho, o “da direita”, o de sangue vermelho (no outro corre sangue azul com purpurina), quer compromisso com a vida.
Coração de Poeta ou será de criança esse outro? Sinceramente, não sei. Só sei que enquanto um me faz viver, o outro me faz morrer todos os dias. Mas eu gosto disso! Coração Bandido! Coração que vive correndo atrás do perigo, caindo do cavalo, se afogando em mares de Paixões vadias que ironicamente fazem bem porque provam que estamos vivos, que somos capazes de sentir sentimentos velhos de formas novas e deliciosamente inebriantes.
Esse coração dói uma dor que remédio e médico não curam! Só Lua cheia, muito beijinho, muito carinho do ser amado em questão, música triste e muita, mas muita cachaça, sem contar aquele olhar perdido no vazio, cara de cachorro maluco, que só quem vive sofrendo por amor tem...
Quem tem esses dois corações vive uma vida mais intensa, não tem vazio no peito, não tem depressão, só desilusão! Tem mais Amor pra dar, Amor pra humanidade inteira, Amor pra mais amigos, Amor pra mais Amores!!!
Mas é preciso “ser macho” pra carregar tanto coração, dar conta dos dois sem cair do salto ou perder a cueca, sem tristezas... Sem tristezas, impossível! Tristeza faz parte, aliás, da própria vida, com um ou dois corações. Só que com dois se sofre com Arte!!! Mas, quem me vê assim, com o olhar lá longe, não se iluda. Nem sempre é tristeza. Depressão, nunca!Com certeza é Melancolia, Saudade, coisas de coração safado, bandido, querendo amar, querendo deixar aflorar algum amor escondido pra transformar em Alegria, Excitação, Paixão. Coisas que os dois corações concordam em sentir e que os dois conhecem muito bem!

                       

27/11/2011

CÓCEGAS - Por que não conseguimos fazer cócegas em nós mesmos ?


27/11/11

A maior parte das pessoas tem um ponto do corpo em que sente mais cócegas. Para alguns, é na planta dos pés, para outros é atrás do pescoço e alguns tem bastante sensibilidade na região das costelas. Rir quando alguém nos faz cócegas é um reflexo natural. Cientistas descobriram que a sensação que temos quando nos fazem cócegas é de pânico e é uma espécie de defesa natural.
Essa sensação nos coloca em estado de pânico e desencadeia uma reação de riso incontrolável se uma pessoa estiver nos fazendo cócegas. O momento que você menos espera as cócegas é aquele que vai fazer você se sentir extremamente aflito e em pânico, levando a uma intensa sensação de cócegas. Mesmo que você saiba que alguém vai lhe fazer cócegas, o medo e a aflição fazem com que você ria.
Pesquisadores do Instituto Karolinska de Estocolmo na Suécia descobriram que a situação de antecipação das cócegas ativava as mesmas área que as cócegas reais. As áreas que se mostraram mais ativas foram o córtex sensorial primário e secundário, indicando que o cérebro é capaz de prever que tipo de sensação irá surgir
Então, se o toque de uma pessoa pode nos dar cócegas, por que não conseguimos fazer cócegas em nós mesmos? Pesquisas mostraram que o cérebro é treinado para saber o que sentir quando a pessoa se move ou realiza uma atividade. Não nos damos conta de muitas das sensações geradas por nossos movimentos. Por exemplo, com certeza você não presta muita atenção nas suas cordas vocais quando está falando. Também não notamos os sapatos roçando nos pés a cada passo, nem a língua mexendo dentro da boca quando falamos. Pelo mesmo motivo é que não conseguimos fazer cócegas em nós mesmos. Se tivermos a intenção de nos fazermos cócegas, nosso cérebro antecipa esse contato e se prepara. Eliminando a sensação de desconforto e pânico, o corpo deixa de responder da mesma forma que responderia se uma outra pessoa ameaçasse nos fazer cócegas.
Especialistas do cérebro da University College of London (em inglês) fizeram um estudo cujos resultados sugeriram que o cerebelo é a parte do cérebro que impede que façamos cócegas em nós mesmos. O cerebelo é a região localizada na base do cérebro e é responsável por controlar nossos movimentos. Ele é capaz de distinguir sensações previsíveis das imprevisíveis. Uma sensação previsível seria a quantidade de pressão que seus dedos aplicam no teclado ao digitar. Uma sensação imprevisível seria alguém aparecer de repente atrás de você e cutucar seu ombro. 

26/11/2011

SANTA FÉ DO SUL E O NATAL


26/11/11
Aconteceu ontem em Santa Fé do Sul a abertura  oficial do natal repleto de luzes da cidade.Não faltou música , muita gente na praça, barracas, a casa do papai noel, muitas luzes e...os políticos da região.
Discursos, agradecimentos e promessas de muita verba para a Santa Casa da cidade e para outros fins.Como o show atrasou, só assisti a abertura do evento e deixo aqui alguns registros do mesmo.










25/11/2011

DIFICULDADE PARA ENGOLIR PODE SER GRAVE



A dificuldade moderada, ou até mesmo leve,

 de engolir 

substâncias líquidas ou sólidas não deve ser 


negligenciada. “Assim que é diagnosticado o problema, 


é fundamental investigar a sua causa, pois em alguns 


casos pode ser o alerta de algo mais sério”, aponta 


Rubens Sallum, gastroenterologista e diretor do Serviço 


de Cirurgia do Esôfago do Hospital das Clínicas da 


Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).


Exames regulares para fumantes, alcóolatras e quem sofreu 

agressões no esôfago

A disfagia – dificuldade de engolir – é um sintoma 


comum em doenças graves como “megaesôfago” e 



“câncer de esôfago”.  Segundo o médico, muitas vezes 


os pacientes acabam procurando tratamento tardio a 


esses males. “Em ambas as doenças, dois ou três meses 


subestimando o sintoma podem ser cruciais. Quando o 


médico é procurado, a situação já se agravou”, alerta, 


ressaltando que assim que o sintoma é reconhecido é 


recomendável rapidamente procurar um médico e, 


quando necessário, fazer uma endoscopia.



Os tumores epidermóide (próprio do revestimento do 


esôfago) e adenocarcinoma (que atinge a junção do 


esôfago com o estômago) quando diagnosticados tem 


alto percentual de cura. Segundo o médico, a cura nos 


estágios iniciais chega a 90%. Quando a doença é 


tratada em estágios mais avançados, os índices de cura 


podem chegar em 60%, mas dependem de modernas 


técnicas de tratamento. “Em alguns casos, é necessário 


fazer uma cirurgia radical de retirada do esôfago 


(esofagectomia), mas para oferecermos essa operação é 



fundamental diagnosticarmos a doença em estágio 


menos avançado”, informa Rubens Sallum.



No megaesôfago, a musculatura no final do esôfago – 


que funciona como um esfíncter que abre e fecha – 


para de abrir normalmente impedindo a passagem de 


alimentos, o que leva a uma dilatação do esôfago. Uma 



das conseqüências é a dificuldade de engolir alimentos, 


podendo gerar alteração do estado nutricional do 


paciente.



O especialista do HCFMUSP alerta que, além da atenção 


que a população em geral deve ter à disfagia, é 


fundamental que fumantes, alcoólatras e aqueles que já 


sofreram alguma agressão no esôfago (como, por 


exemplo, quem ingeriu soda cáustica no passado) 


façam regularmente o exame de endoscopia.



SONHOS PODEM ALIVIAR EFEITOS DE EXPERIÊNCIAS TRAUMÁTICAS





25/11/11  revista VEJA


Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Berkeley, na Califórnia, indica que sonhos podem aliviar os efeitos de pessoas expostas a eventos desagradáveis ou traumáticos.
Na pesquisa, os especialistas utilizaram um aparelho de ressonância magnética para observar como o cérebro das pessoas reage à exposição de imagens chocantes antes e depois de uma noite normal de sono.
Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Berkeley, na Califórnia, indica que sonhos podem aliviar os efeitos de pessoas expostas a eventos desagradáveis ou traumáticos.
Na pesquisa, os especialistas utilizaram um aparelho de ressonância magnética para observar como o cérebro das pessoas reage à exposição de imagens chocantes antes e depois de uma noite normal de sono."Nós nos sentimos melhor em relação a elas, nós achamos que podemos lidar (com elas)."
Comentando o estudo, o psicólogo clínico Roderick Orner diz que, embora muitos acreditem que o sono tenha um papel crucial no processamento de memórias traumáticas, provavelmente muitos outros fatores operam nos pacientes com estresse pós-traumático.
"Em casos de traumas mais graves, pode ser difícil demais para o paciente processar isto durante o sono, especialmente se o evento teve um impacto significativo na vida cotidiana da pessoa."

23/11/2011

TIMIDEZ- VOCÊ É TÍMIDO ?




23/11/11


por Rui Miranda


A Timidez, na essência, é a desatualização de algumas das forças que nos impulsionam para frente. Estamos acostumados a descrever a Timidez como um padrão de comportamento característico de inibição dessas forças: evitar contatos sociais de desempenho (dificuldade em manter uma conversação ativa, sentir temor nessas situações). São sinais e sintomas de acontecimentos dentro do indivíduo, assim como a febre e a dor no corpo podem ser sinal e sintoma de infecção no organismo. Para mim, o que se passa dentro do indivíduo nessas ocasiões pode ser chamado de obstrução a muitas forças naturais. 
Enfocada como assunto da área de saúde, da Psiquiatria, a timidez não é doença. Ela é encarada como ocorrência comum que não traz prejuízos para o indivíduo. 



22/11/2011

NOVO ANTICOAGULANTE REDUZ MORTALIDADE E RECORRÊNCIA DE INFARTOS




22/11/11
Notícias UOL
Pessoas hospitalizadas por causa de um infarto ou fortes dores no peito correm riscos menores de morte ou recaída com o uso de um novo anticoagulante, o Xarelto, dos laboratórios Johnson & Johnson e Bayer, concluiu um teste clínico, publicado este domingo no New England Journal of Medicine (NEJM).
recaída com o uso de um novo anticoagulante, o Xarelto, dos laboratórios Johnson & Johnson e Bayer, concluiu um teste clínico, publicado este domingo no New England Journal of Medicine (NEJM).

No entanto, o Xarelto - rivaroxaban, nome da molécula - administrado oralmente e se combinado com um anticoagulante padrão, causa risco maior de hemorragia do que outros tratamentos que impedem a coagulação do sangue, afirmaram os autores deste estudo clínico publicado na versão online do NEJM.

Os resultados foram apresentados simultaneamente na conferência anual da American Heart Association, reunida este fim de semana em Orlando, Flórida (sudeste).

Os cientistas estudaram os casos de 15.000 pacientes hospitalizados após sofrer uma crise cardíaca ou angina de peito instável, em vários países.

Um grupo destes doentes escolhido ao acaso foi tratado com o Xarelto, combinado com um anticoagulante padrão, enquanto o outro grupo tomou um placebo.

Os doentes foram acompanhados durante mais de um ano, aproximadamente.

Aqueles tratados com o Xarelto apresentaram um risco de morte por infarto ou acidente vascular cerebral reduzido em 16% em comparação com os que tomaram um placebo.

O risco de morte por qualquer outra causa diminuiu mais de 30% com o Xarelto.

Os autores do estudo constataram também um risco maior de hemorragia interna com o uso deste anticoagulante em comparação com os demais, mas não foram registrados casos de morte.


21/11/2011

Está tudo aí...


21/11/11


É clicar e me dar razão. Não tenho mais nada a dizer por hoje..

http://youtu.be/hWsS1flYL_4

20/11/2011

A MENINA E O VELHO




20/11/11
por Luiza Elizabeth


Eu, de minha janela observava tudo. Naquele quintal de terra batida, cada vez que o vento soprava, uma terra vermelha levantava e a menina passava as mãos pelos olhos tentando enxergar através da poeira.Dava-me a impressão que esperava alguém.Nos braços carregava apertada junto ao peito a boneca de pano com a qual eu sempre a via brincar.
Só que aquele dia, parecia que a menina não estava disposta a dividir folguedos com a pequena bruxa de farrapos. Outrossim,parecia que precisava dela como um consolo, como uma amiga,alguém que a salvasse de um perigo eminente.
De repente, da porta do barraco surge sua mãe, lenço na cabeça, pés descalços, e seu prato de comida na mão. Eu já havia me acostumado àquela cena.Suas refeições sempre eram feitas ali, no terreiro , debaixo de uma mangueira,como se fosse um cãozinho.Ela não se fazia de rogada. Devorava tudo o que havia no prato em questão de segundos e eu nunca consegui ver do que se tratava. Só sei que depois, ela brincava com a boneca e adormecia até o entardecer...
Mas aquela tarde foi diferente. A menina não dormiu. Continuou sentada, ao lado da tigela vazia com sua boneca quase esmagada contra o peito infantil de menina, onde despontavam mamilos precoces anunciando uma puberdade vindoura. Por vezes lhe causava estranheza aqueles caroços crescendo,aquelas “bolotinhas” esquisitas,e se assustava imaginando se um dia seriam enormes como as de sua mãe.
De repente ouviu o barulho de cascos e um velho desceu de um cavalo preto lindo, enorme, em frente à  casa, gritando o nome de sua mãe.Era um velho feio, barbudo, calçando alpercatas,vestindo uma calça de couro como ela vira uma vez  nos cangaceiros assassinos das estradas do sertão. Mascava alguma coisa e sua camisa aberta mostrava um peito peludo e uma barriga pendurada por cima do cinto.Ela sentiu medo e nojo. Encolheu-se mais ainda contra sua amiga de pano.
Sua mãe apareceu na porta, limpando as mãos na saia suja estampada. Cumprimentou o velho com um simples balançar da cabeça e estendeu a mão magra e suja de carvão.A cabeça baixa fitava o chão e os próprios pés.O velho aproximou-se e entregou-lhe um saco de notas que tirara do bolso da calça. “-Onde está a mercadoria?”, perguntou o velho sem rodeios. “Debaixo da árvore.” Respondeu a mulher, apontando para a menina, que olhava para o que acontecia sem nada entender. “-Mas quase não tem carnes!”, contestou o velho. “Mas acabou de fazer treze anos!”, replicou a mãe. O velho coçou a barba suja, foi em direção à menina e com apenas um braço colocou-a em seu cavalo preto deixando para trás somente poeira, alguns vinténs e mais espaço no barraco .
Quarenta anos se passaram. Não moro mais no sertão, não existem mais cangaceiros, mas nunca esqueci aquela menina, sem carnes, com peitinhos ameaçando crescerem e aquele velho sujo com seu corcel negro, faminto por uma presa de carnes novas. Foi assim que os enxerguei e aquela tarde, vomitei muito...
Hoje, moro na cidade grande. Estou novamente na minha janela (é a minha diversão). E da casa pobre em frente a minha, do meu bairro na periferia, sai novamente uma menina. Deve ter a mesma idade daquela outra,porém, esta, usa calças justas e um top, mostrando o corpo pré adolescente.Junto com ela está a mãe.Mulher simples,trabalha duro, pelo que sei, para sustentar os muitos filhos que já pariu.
Poucos minutos depois, se aproxima das duas uma caminhonete preta cabine dupla, último tipo. A mãe, rapidamente abre a porta para a menina, que se aboleta displicentemente no banco da frente depois de um rápido beijo no rosto do velho barbudo de camisa aberta, mostrando o peito cabeludo e a barriga saliente por cima do cinto... Será que vomito outra vez ou posso denunciar como estupro?


19/11/2011

MULHER OBEDIENTE...



19/11/11

RIR É O MELHOR REMÉDIO...
Era uma vez um homem que tinha passado toda a sua vida trabalhando e que juntara todos os centavos que ganhava.

Ele era realmente muito mão-de-vaca. Antes de morrer, disse à mulher:

- Ouve-me bem! Quando eu morrer, quero que pegues todo o meu dinheiro e o coloques no caixão junto comigo. Eu quero levar todo o meu dinheiro para a minha próxima encarnação.

Dito isto, obrigou a mulher a prometer que, quando ele morresse, ela
colocaria todo o seu dinheiro dentro do caixão junto dele.

Um dia o homem morre.

Foi colocado dentro do caixão, enquanto a mulher se mantinha sentada a seu lado, toda de preto, acompanhada pelos amigos mais chegados.

Quando terminou a cerimônia e antes de o padre se preparar para fechar o caixão, a mulher disse:

- Só um minuto! Tinha uma caixa de sapatos com ela. Aproximou-se e
colocou-a dentro do caixão, juntamente com o corpo. Um amigo disse-lhe:

- Espero que não tenhas sido doida o suficiente para meteres todo aquele dinheiro dentro do caixão!

Ela respondeu:

- Claro que sim. Eu prometi-lhe que colocaria aquele dinheiro junto dele e foi exatamente o que fiz.

- Estás me dizendo que puseste todos os centavos que ele tinha dentro do caixão com ele?

- Claro que sim! - Respondeu a mulher. - Juntei todo o seu dinheiro,
depositei-o na minha conta e passei-lhe um cheque. Vai descontar lá no inferno!
 



18/11/2011

ARTE DE CALAR E NECESSIDADE DE FALAR...

19/11/11

Por Luiza Elizabeth

    A gente vai vivendo e aprendendo. Não importa qual a fonte de aprendizagem, importa  o que se aprende. De um texto, entre vários que recebo na internet, aprendi um pouco sobre a Arte de Calar.
    Mas aprendi também, através da lida incessante com as pessoas e as situações por elas e por nós vividas, que, mister se torna falar, vez por outra, sobre o que se assimilou, aqui e ali, sobre o que se errou na ânsia de perseguir acertos e falar que é hora de silenciar para ouvir o silêncio sábio dos momentos introspectivos que todos deveríamos experimentar.
    Diz o texto de autor desconhecido que “Devemos calar sobre nossa própria pessoa: é humildade! Aprendi nos bancos escolares, que, segundo os grandes mestres de marketing “É necessário seguir o exemplo da galinha, que canta quando bota ovo”!” E aí? Me calo ou falo?
    Diz ainda o texto que: “Calar sobre o defeito dos outros é caridade!” Tenho lido nas entrelinhas dos caminhos filosóficos ou não, que com os amigos encontro carinho, conforto, conivência, compaixão. Mas, é dos inimigos e de sua boca enorme que escuto muitas vezes meus defeitos e erros e com eles cresço e me torno melhor, mesmo à sua revelia. E aí,é melhor que falem ou se calem?
    “Calar quando sofremos sofrendo é heroísmo!” Com toda a sua coragem e abnegação, o herói e filho de Deus, o mais perfeito de todos, não se calou, e por um momento, pequeno que fosse, ousou uma pergunta ao Pai, antes de resignar-se aos Seus desígnios: “Pai, por que me abandonaste”? Não nasci para ser herói, e acredito sim, que depois de alguns gemidos a dor se faz mais branda...
    “Calar diante do sofrimento alheio é covardia!” E aí entra a necessidade de se fazer ouvir, a responsabilidade de cantando ou recitando em prosa e verso mostrar a quem é cego, mas talvez não seja surdo que sofrer não é natural.
       Na maioria das vezes a gente fala e é entendido de acordo com a humildade, a caridade, o heroísmo e a covardia de cada um. Cada um ouve e entende o que quer , porque “A LETRA MATA E O ESPÍRITO VIVIFICA!” Por trás das palavras está o que queremos ou não queremos saber.É o que carregamos dentro de nós que nos faz crescer e evoluir, ou não!!!
    Refletindo sobre como às vezes somos interpretados naquilo que falamos e escrevemos, deparei com um texto escrito pelo bispo D. Demétrio,e que coincidentemente havia sido tema de ligeira discussão em nossa turma de pós-graduação , o qual veio de encontro às nossas preocupações, enquanto pessoas ligadas a empresas .
    Pessoas com visão, espírito crítico, experiência e compaixão pelo semelhante, como a conhecida figura acima citada, já têm os requisitos suficientes para não se calar nunca, principalmente sobre temas que dizem respeito a gregos e troianos.
    Muito pelo contrário, Têm a necessidade de através da palavra escrita ou falada, transmitir os sentimentos dos Humildes. A Caridade de apontar os defeitos àqueles que são ignorantes e não conseguem enxerga-los, Ser Herói, sem ser Mártir, evitando o sofrimento alheio. E acima de tudo fazer do seu dizer e dos seus atos: “ SIM, SIM, NÃO NÃO.
    

17/11/2011

VAGINISMO...QUE DISTÚRBIO É ESSE ?

17/11/11


Vaginismo é um distúrbio da sexualidade feminina muito raro que pode até impedir completamente uma relação sexual. É uma síndrome psicofisiológica cuja característica fundamental é a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes ao terço inferior da vagina, quando é tentada, prevista ou imaginada a penetração vaginal com pênis, dedo, tampão ou espéculo. Em algumas mulheres, até mesmo o fato de pensar na possibilidade da penetração vaginal pode provocar este espasmo muscular. A contração pode variar desde leve, induzindo alguma tensão e desconforto, até severa, impedindo completamente a penetração. Em alguns casos essa contração é tão severa que produz dor. Porém mulher pode, mesmo apresentando o vaginismo, manter sem prejuízo suas demais respostas sexuais como, por exemplo, desejo, prazer e capacidade orgásmica, desde que não seja tentada ou prevista a penetração.
Para se determinar diagnóstico de Vaginismo é necessário avaliar a mulher como um todo. Deve-se observar seu quadro geral de saúde, sua história de vida, seu histórico clínico, seus resultados laboratorias e seu exame físico, para se afastar outras possíveis causas dos espasmos vaginais, como, por exemplo, outras disfunções sexuais ou efeitos fisiológicos diretos de outros quadros clínicos como, por exemplo, endometriose ou infecção vaginal.
O vaginismo surge com mais freqüência em mulheres jovens, mulheres com atitudes negativas com relação ao sexo e em mulheres com uma história de abuso ou traumas sexuais.
Como tratar ?
O tratamento indicado para o vaginismo é a Psicoterapia. Este tratamento tem como objetivo ampliar o conhecimento pessoal. Quanto mais a mulher conhecer sobre ela mesma, seu corpo, sua forma de lidar com o mundo, mais apta ficará a permitir-se vivenciar amplamente sua sexualidade.
Um dos aspectos importantes durante o Processo psicoterapêutico de uma mulher que esteja vivendo um quadro de vaginismo é buscar facilitar a ampliação de seu conhecimento em relação a como ela reage ao próprio medo, a como funciona seu corpo, e especificamente a como realiza suas contrações vaginais. Quanto mais consciência ela adquire a cerca das contrações, mais controle tem sobre elas. Para tal podem ser utilizados exercícios específicos.
O vaginismo é um quadro em que quanto mais cedo se busca tratamento, mais rápido se obterá a remissão dos sintomas. Não existe medicamento específico para o vaginismo e não se deve usar tranqüilizantes, ou anestésicos locais para tentar a penetração. Esse uso somente piora o caso e retira o prazer sexual.


16/11/2011

DEDO PODRE



16/11/11
Por Luiza Elizabeth

Existem pessoas que, por mais que tentem e prometam que da próxima vez será diferente, acabam se envolvendo sempre em amores complicados.
 São pessoas que vivem a paixão por um tempo, mas acabam chorando no travesseiro as mágoas de uma relação que costuma deixar atrás de si más recordações e destruição.
 É como se essas pessoas possuíssem um radar que identifica, através da aparência mais normal e desejável, aquela pessoa que logo se transformará numa decepção terrível. A história se repete, como uma novela em que mudam os nomes e os perfis dos personagens, mas a trama continua a mesma.
 Atrair pessoas complicadas não é um privilégio de homens nem de mulheres e pode acontecer desde à adolescência até a idade mais avançada. Quem vive esse padrão de relacionamento acostuma-se a suportar torpedos que minam a autoestima de qualquer um e desafiam a capacidade de tolerar decepções.
 “Por mais estranho que pareça, as pessoas que atraímos não são pessoas “erradas”, como se costuma pensar, mas as pessoas certas para possamos trabalhar dentro de nós aspectos da afetividade que não ficaram bem resolvidos”, diz a terapeuta Águida Nozari, psicóloga pós-graduada em psicoterapia breve.
 Em vez de se colocar no lugar da vítima que lamenta a falta de sorte e se sente traída pelo destino, para mudar este quadro e acabar com os amores difíceis, é preciso mudar de atitude. É fundamental abrir-se para um confronto honesto consigo próprio(a), a fim de compreender as razões que o(a) levam a escolher a dedo os(as) parceiros(as) inadequados.
A auto-estima como um leme
 Pessoas que não possuem uma boa auto-imagem, que não se acham merecedoras de dar e receber amor e felicidade atraem parceiros(as) que confirmarão essa profecia auto-realizadora. Depois de algum tempo de paixão ou de um envolvimento sexual intenso, surgem as decepções.
 Abandono, traição, falta de consideração e até mesmo agressões verbais ou físicas podem dar lugar à ilusão do início. O fato é que aquele amor que prometia tanto, acaba revelando-se uma fonte de sofrimento e de desgaste.
 Às vezes, o problema tem origem na infância, no relacionamento com um dos pais. A criança não se sente amada, valorizada ou sequer respeitada e passa a acreditar que não tem nenhum valor. Mais tarde, ao procurar alguém para se relacionar, irá repetir a situação infantil, atraindo aquele(a) parceiro(a) que irá fazer com que se sinta novamente sem valor, desconsiderado e mal amado(a).
 Se isso acontece com você, atenção! É preciso antes de tudo, que você descubra o seu valor e acredite que é uma pessoa única, merecedora de amor e de consideração.
Antes de vestir a fantasia de príncipe ou de princesa em alguém, dê-se um tempo para conhecê-lo(a) melhor
Nem sempre a beleza, o charme e outras características externas significam que você está diante de alguém que valha a pena. Pessoas que projetam sonhos e expectativas em alguém, estão destinadas à frustração.
Cuidado com a idealização, todo cuidado é pouco para não cair nesta armadilha
Aceite a idéia de que não existe perfeição e prepare-se para amar alguém com qualidades e com defeitos.
Não acredite que o(a) parceiro(a) irá preencher os seus vazios afetivos
Ninguém está na vida para preencher os buracos e as carências do outro. Esperar isso do(a) parceiro(a) é buscar novas decepções. Você é responsável pelo seu bem estar e por resolver os seus conflitos internos. O amor é compartilhar, não querer fazer do outro um instrumento para escapar das próprias dificuldades.
Saiba o que deseja de um relacionamento e não caia na besteira de achar que o seu amor irá mudá-lo(a)
A visão romântica do amor como um sentimento mágico, capaz de transformar o outro de uma hora para outra, pertence às telas do cinema e às novelas da tevê. Ninguém muda ninguém, somente a própria pessoa pode promover a sua transformação. Mesmo assim, se estiver disposta a fazer o que for necessário para que isso ocorra.
Não invista em alguém que não demonstra interesse por você
Acreditar que amor é como aquele ditado popular que diz que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” é tão fora de moda quando o dito acima. Se a pessoa por quem você se interessa não demonstra através de atitudes que o(a) valorizam e que você é importante para ele(a), caia fora! Deixar-se usar pelo outro é uma escolha sua. Só não vale queixar-se depois.
No entanto, há uma sensível diferença entre o amor correspondido e o complicado. Você vive no mundo da imaginação! Sonha com um futuro promissor ao lado do ser amado. Neste futuro promissor, todas as diferenças e problemas serão apagados. A pessoa amada vai declarar seu amor. É só uma questão de tempo! Uma questão de paciência! O homem amado deixará a agressividade de lado e será um companheiro formidável. Um dia, você acordará e receberá beijos em vez de surras. Um dia você acordará e aquela mulher maravilhosa será sua. Terão uma linda noite de amor! Um dia você acordará e o homem comprometido largará a esposa por sua causa. Sempre as fantasias... No entanto, sonhos vazios que se transformam em desilusão. Você dá amor, carinho, paciência, e nada recebe em troca. Parece  um ser miserável que não merece respeito ou atenção.
Se você vive um amor complicado ou não correspondido há algum tempo, pare e pense. Os minutos da sua vida estão passando. E o que você tem feito da sua vida a não ser esperar e esperar pela atenção da pessoa amada? Os amores impossíveis ou platônicos têm algo em comum: a inacessibilidade da pessoa amada. Ela nunca está presente. Fugidia, irreal e inconstante. Uma pessoa que não está “na sua". No entanto, é difícil acordar para a realidade.
A vida é feita de escolhas. Traçamos nossos destinos baseados (a) em nossas  emoções e sentimentos. Atraímos as pessoas e os amores. Você quer ser feliz ou não? Gostaria de viver um amor correspondido? O destino está lhe preparando um grande amor. Basta sua decisão: parar de sofrer. Parar de roer as unhas de raiva, ciúme e desilusão. Ponha um ponto final neste amor doido em que você ama e a outra pessoa é sempre difícil e inacessível. Você pode dizer: “Meu amor basta para nós dois!" Será?
Alguns amores complicados têm um desfecho feliz. Acabam se acertando. No entanto, há uma questão a ser pontuada. A pessoa amada é complicada, mas entrega um pouco do seu coração. Aos poucos, tudo se acerta.
Para viver um amor complicado você precisa de uma certa dose de masoquismo.  Sofrimento misturado à alegria, quando você recebe uma migalha de carinho. Algumas pessoas não sabem viver um amor correspondido. Atraem para si pessoas complicadas. Gostam do mistério e do irreal. Não deixa de ser um motivo para fugir à realidade sofrida.
"Eu sei que ele tem outra, mas é só questão de tempo. Um dia, ele será só meu!" - pensa a mulher apaixonada. “Ela será minha. Não atende meus telefonemas, não escreve, mas sei que é louca por mim”.- sonha o eterno apaixonado.
Alguns homens e mulheres são egoístas demais para se entregarem a alguém. O homem sedutor sabe que é envolvente. Ele atiça, envolve, mas jamais se entrega. Dá falsas esperanças, promete, mente e desmente. Faz parte da sua personalidade. Na verdade, não sabe o mal que está fazendo a si mesmo. Um dia, cairá na armadilha que construiu para as mulheres incautas. Algumas mulheres também não estão preparadas para um amor correspondido. Envolvem, seduzem, mas não entregam o coração. Algumas pessoas têm falha de caráter. Outras agem assim, porque já sofreram muito no passado. Temem mais sofrimento.
O fortalecimento da sua auto-estima será muito promissor para sua felicidade amorosa. Invista em você mesmo (a). Renove sua esperança. Chega de masoquismo! As pessoas que sofrem muito por um amor não correspondido, não têm fé no futuro. Recarregue a bateria da sua fé. Você vai encontrar alguém que corresponda ao seu amor. Por que não? É difícil abandonar este alguém tão maravilhoso e difícil? Por que valoriza tanto esta pessoa? Mais uma vez, a imaginação lhe pregando peças. Saiba diferenciar o amor verdadeiro da fantasia e da ilusão. O amor verdadeiro é uma troca real de carinho, presença e comprometimento.