A gente vai vivendo e aprendendo. Não
importa qual a fonte de aprendizagem, importa
o que se aprende. De um texto, entre vários que recebo na internet, aprendi
um pouco sobre a Arte de Calar.
Mas aprendi também, através da lida
incessante com as pessoas e as situações por elas e por nós vividas, que,
mister se torna falar, vez por outra, sobre o que se assimilou, aqui e ali,
sobre o que se errou na ânsia de perseguir acertos e falar que é hora de
silenciar para ouvir o silêncio sábio dos momentos introspectivos que todos
deveríamos experimentar.
Diz o texto de autor desconhecido que “Devemos
calar sobre nossa própria pessoa: é humildade! Aprendi nos bancos escolares,
que, segundo os grandes mestres de marketing “É necessário seguir o exemplo da
galinha, que canta quando bota ovo”!” E aí? Me calo ou falo?
Diz ainda o texto que: “Calar sobre o defeito dos
outros é caridade!” Tenho lido nas entrelinhas dos caminhos filosóficos
ou não, que com os amigos encontro carinho, conforto, conivência, compaixão.
Mas, é dos inimigos e de sua boca enorme que escuto muitas vezes meus defeitos
e erros e com eles cresço e me torno melhor, mesmo à sua revelia. E aí,é melhor
que falem ou se calem?
“Calar quando sofremos sofrendo é heroísmo!”
Com toda a sua coragem e abnegação, o herói e filho de Deus, o mais
perfeito de todos, não se calou, e por um momento, pequeno que fosse, ousou uma
pergunta ao Pai, antes de resignar-se aos Seus desígnios: “Pai, por que me abandonaste”? Não
nasci para ser herói, e acredito sim, que depois de alguns gemidos a dor se faz
mais branda...
“Calar diante do sofrimento alheio é
covardia!” E aí entra a necessidade de se fazer ouvir, a
responsabilidade de cantando ou recitando em prosa e verso mostrar a quem é
cego, mas talvez não seja surdo que sofrer não é natural.
Na maioria das vezes a gente fala e é
entendido de acordo com a humildade, a caridade, o heroísmo e a covardia de
cada um. Cada um ouve e entende o que quer , porque “A LETRA MATA E O ESPÍRITO
VIVIFICA!” Por trás das palavras está o que queremos ou não queremos
saber.É o que carregamos dentro de nós que nos faz crescer e evoluir, ou não!!!
Refletindo sobre como às vezes somos
interpretados naquilo que falamos e escrevemos, deparei com um texto escrito
pelo bispo D. Demétrio,e que coincidentemente havia sido tema de ligeira discussão
em nossa turma de pós-graduação , o qual veio de encontro às nossas
preocupações, enquanto pessoas ligadas a empresas .
Pessoas com visão, espírito crítico,
experiência e compaixão pelo semelhante, como a conhecida figura acima citada,
já têm os requisitos suficientes para não se calar nunca, principalmente sobre
temas que dizem respeito a gregos e
troianos.
Muito pelo contrário, Têm a necessidade de
através da palavra escrita ou falada, transmitir os sentimentos dos Humildes. A Caridade de apontar os
defeitos àqueles que são ignorantes e não conseguem enxerga-los, Ser Herói, sem ser Mártir, evitando o
sofrimento alheio. E acima de tudo fazer do seu dizer e dos seus atos: “ SIM, SIM, NÃO NÃO.
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