18/11/2011

ARTE DE CALAR E NECESSIDADE DE FALAR...

19/11/11

Por Luiza Elizabeth

    A gente vai vivendo e aprendendo. Não importa qual a fonte de aprendizagem, importa  o que se aprende. De um texto, entre vários que recebo na internet, aprendi um pouco sobre a Arte de Calar.
    Mas aprendi também, através da lida incessante com as pessoas e as situações por elas e por nós vividas, que, mister se torna falar, vez por outra, sobre o que se assimilou, aqui e ali, sobre o que se errou na ânsia de perseguir acertos e falar que é hora de silenciar para ouvir o silêncio sábio dos momentos introspectivos que todos deveríamos experimentar.
    Diz o texto de autor desconhecido que “Devemos calar sobre nossa própria pessoa: é humildade! Aprendi nos bancos escolares, que, segundo os grandes mestres de marketing “É necessário seguir o exemplo da galinha, que canta quando bota ovo”!” E aí? Me calo ou falo?
    Diz ainda o texto que: “Calar sobre o defeito dos outros é caridade!” Tenho lido nas entrelinhas dos caminhos filosóficos ou não, que com os amigos encontro carinho, conforto, conivência, compaixão. Mas, é dos inimigos e de sua boca enorme que escuto muitas vezes meus defeitos e erros e com eles cresço e me torno melhor, mesmo à sua revelia. E aí,é melhor que falem ou se calem?
    “Calar quando sofremos sofrendo é heroísmo!” Com toda a sua coragem e abnegação, o herói e filho de Deus, o mais perfeito de todos, não se calou, e por um momento, pequeno que fosse, ousou uma pergunta ao Pai, antes de resignar-se aos Seus desígnios: “Pai, por que me abandonaste”? Não nasci para ser herói, e acredito sim, que depois de alguns gemidos a dor se faz mais branda...
    “Calar diante do sofrimento alheio é covardia!” E aí entra a necessidade de se fazer ouvir, a responsabilidade de cantando ou recitando em prosa e verso mostrar a quem é cego, mas talvez não seja surdo que sofrer não é natural.
       Na maioria das vezes a gente fala e é entendido de acordo com a humildade, a caridade, o heroísmo e a covardia de cada um. Cada um ouve e entende o que quer , porque “A LETRA MATA E O ESPÍRITO VIVIFICA!” Por trás das palavras está o que queremos ou não queremos saber.É o que carregamos dentro de nós que nos faz crescer e evoluir, ou não!!!
    Refletindo sobre como às vezes somos interpretados naquilo que falamos e escrevemos, deparei com um texto escrito pelo bispo D. Demétrio,e que coincidentemente havia sido tema de ligeira discussão em nossa turma de pós-graduação , o qual veio de encontro às nossas preocupações, enquanto pessoas ligadas a empresas .
    Pessoas com visão, espírito crítico, experiência e compaixão pelo semelhante, como a conhecida figura acima citada, já têm os requisitos suficientes para não se calar nunca, principalmente sobre temas que dizem respeito a gregos e troianos.
    Muito pelo contrário, Têm a necessidade de através da palavra escrita ou falada, transmitir os sentimentos dos Humildes. A Caridade de apontar os defeitos àqueles que são ignorantes e não conseguem enxerga-los, Ser Herói, sem ser Mártir, evitando o sofrimento alheio. E acima de tudo fazer do seu dizer e dos seus atos: “ SIM, SIM, NÃO NÃO.
    

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