22/08/2011

FALE DE SEXO COM ELES


21/08/2011

Adolescentes que conversam sobre o tema com os pas são mais responsáveis, iniciam a vida sexual mais tarde e têm menos parceiros ocasionais.

Conversar com os filhos sobre sexo ainda é um 

tabu para muitos pais.

Criados sob uma educação rígida, na qual a 

sexualidade

não fazia parte do repertório familiar, os adultos 

de hoje

encontram dificuldade para abordar o assunto 

com a prole adolescente. 


Muitos pensam que, ao falar sobre o tema, vão 

estimular os jovens a iniciar 

precocemente a vida sexual. Mas eles não 

poderiam estar mais errados. 

Pesquisa realizada pelo departamento de 

pediatria da Universidade de Montreal, no 

Canadá, confirmou que quanto mais os pais 

conversam com os 


filhos sobre sexo, menos eles são sexualmente 

ativos.


O estudo ouviu 1.171 adolescentes entre 14 e 17 

anos –


45% afirmaram que obtêm informações sobre 

sexo com os pais


e 32% com os amigos. Entre aqueles que 

mantêm um diálogo 

aberto com os progenitores, 18% são 

sexualmente ativos.

No grupo dos que não falam com os pais sobre 

sexo, o dobro (37%)

já praticou algum ato sexual. A porcentagem de 

jovens que se relaciona com parceiros ocasionais 

também é maior entre os que não falam sobre 

sexo com 

os pais (41%) comparada com os que falam 

(29%).

Aqui no Brasil, o comportamento dos jovens 

segue a mesma tendência.


No estudo Juventudes e Sexualidade, realizado 

pela Unesco

em 13 capitais brasileiras e no Distrito Federal, 

mais de 40%


dos adolescentes do País revelaram que obtêm 

informações sobre sexo

com os pais. E dois terços dos quatro mil pais 

ouvidos na pesquisa confirmaram que já falaram 

sobre o assunto com seus filhos.


Entre os temas discutidos estão a prevenção a 

doenças sexualmente transmissíveis, métodos 

para evitar a gravidez precoce e os aspectos 

biológicos do sexo. “Mas só isso não basta”, 

afirma a sexóloga

Carmita Abdo, coordenadora do Programa de 


Estudos em Sexualidade (Prosex) da 

Universidade de São Paulo. “Tesão, atração e 

insegurança

fazem parte do cotidiano dos jovens. Cabe aos 

pais mostrar que esses sentimentos são naturais 

e compartilhados por todos nós.”
Para Maria Helena Vilela, diretora do Instituto 
Kaplan, em São Paulo

a postura e a opinião dos pais têm forte 
influência sobre a maneira 
como os filhos se relacionam sexualmente. 
“Construímos nossa personalidade imitando 
modelos. Se o adolescente tem uma boa relação 
com os pais,

 vai copiar seu comportamento, inclusive sexual. 
Se não tem, fará tudo ao contrário”, diz. 
Portanto, mostrar uma atitude natural perante o 
sexo ajuda a destruir mitos e a corrigir 
informações e conceitos errados, 
como explica o sexólogo Marcos Ribeiro. “O 
jovem mais informado,

 e de forma correta, saberá lidar melhor com sua 
sexualidade e, no futuro, poderá vivenciá-la sem 
culpa”, afirma. Isso é o que motiva o

 radialista David Rangel a manter um canal 
aberto com o filho, o ator David Lucas, 16 anos. 
“Sempre respondi às dúvidas do Lucas sobre 
sexo.

 Prefiro que ele aprenda em casa e não na rua”, 
diz Rangel.

 Essa cumplicidade fez com que o garoto 
estreitasse os laços de afetividade com a família. 
“Meu pai e minha mãe são meus melhores 
amigos.

 Às vezes conto até demais da minha vida para 
eles”, declara Lucas, entre risos. 

Um comentário:

  1. Eu com meus filhos sou um livro aberto falo sobre tudo principalmente o uso ta camisinha.
    Ao invés da minha mãe que não conversava comigo,quando perdi a minha virgindade pensei que ia sangrar tanto que teria que fazer transfusão de sangue é verdade tudo que aprendi vou com colegas da escola que furada.
    Por isso converso aberto com eles para não aprenderem errado tenho três filhos um gay com muito me orgulho um doce de pessoa de 27 anos outro filho de 26 anos e uma filha de 19 que começou sua vida sexual agora ela e mas fechada mas mesmo assim conversamos muito das minhas experiência
    Não pode ter tabu, depois a vida ensina e não é nada bom .
    Eu com mês 49anos ainda dou cabeçada e sofro com a desilusões
    .

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