A história não costuma se restringir a limites de tempo/espaço muito rígidos. Assim, é difícil dizermos exatamente quando e onde começaram os ditos Anos Dourados. Talvez em 68, 69, 70, 71 ou em 1980. São inúmeros os momentos de nossas vidas que ficam registrados em nossa memória – o dia 12 e 13, no salão do tradicional Clube do Ipê que testemunhou grande parte da história social de Jales- foi um desses importantes momentos – inesquecível pelo que significa; emocionante pelo passado que lhe antecede; eterno pelo amor que nos envolve; feliz pela amizade e reencontro que sobrevive.
Nesses muitos anos que nos separaram, vivenciamos diversos ciclos. Fizemos escolhas, tantas! Às vezes, as decisões eram difíceis e inseguras porque sabíamos que para cada sim, haveria um não excludente. Nem sempre acertamos, mesmo assim prosseguimos… e nos caminhos, fomos deparando-nos com verdades, ilusões, sonhos, crenças, dores, decepções, alegrias, prazeres, realizações…
Talvez, a mais severa constatação tenha sido a de que envelhecemos; e, se não temos mais a juventude dos 20 anos, temos a experiência que traz a sabedoria aos mais de 40, e com ela a certeza de que tudo que já vivemos valeu a pena. Nossos melhores momentos de vida não foram necessariamente os mais fáceis – mas somos o que somos por tudo que vivemos. Fizemos – sim – o melhor que pudemos!
A empolgação que antecedeu este nosso reencontro – que é também um reencontro de saudades, de lembranças, de emoções, o reencontro do primeiro conjunto musical de Jales – OS TREMENDOS- mostrou, nos sorrisos e nas vozes alegres, que vivemos juntos uma época boa, talvez uma das melhores de nosso tempo: tempo do amor livre, dos festivais, Beatles, repressão, etc. Tambem podemos dizer que foi a época em que os medos eram minimizados pela confiança e o futuro delineava promessas de conquistas. Éramos desbravadores de nossa própria história.
Será que hoje nossa maior vontade não seria tentar resgatar o que tínhamos e o que éramos naquele tempo? Tudo bem! Afinal, ainda há muito a sonhar e tanto mais a realizar. Depende de nós acreditarmos e nunca deixarmos morrer a esperança e a fé!
Hoje, por nossa escolha e vontade, estamos aqui. Se no passado foi possível marcar nossa presença de uma forma inesquecível e tão profunda ao ponto de nos unirmos após tanto tempo, que este presente envolva nosso coração e marque nosso futuro com promessas de outros reencontros. Um dia fomos colegas, podemos dizer que, hoje, somos amigos, aliás, somos “velhos” amigos.
Não acreditem nas críticas ao ser humano, hoje, agora e sempre.
Também não se afastem dos amigos, porque precisamos do ombro deles, e vice-versa. Precisamos do contato humano como do ar que respiramos, da água que bebemos, do sono que nos descansa. Busquemos sempre a palavra do amigo, pois nela pode estar contido o caminho que procuramos.
O amigo quando é amigo mesmo representa nossa grande fortuna pessoal. O amigo é um sol que sempre ilumina nossa janela, espalhando raios de luz em nossas manhãs tristes.
O amigo é nossa reserva estratégica de afeto, dividindo o peso de nossos ombros, estendendo as mãos em nossa direção.
O amigo é a força procurada nas rochas, o silêncio necessário nas fases de transição e o sopro da natureza, inflando nossa vida vazia. O amigo pode ser o perfil de nosso rosto, ou a imagem da flor, simbolizando que existe como o tempo.
Busquemos o amigo, de preferência, verdadeiro. O requisito básico para consegui-lo é apenas um: ser amigo também! E isso não é coisa tão simples. É uma dádiva que somente o tempo é capaz de nos conceder.
E se a felicidade é feita de momentos, tenho certeza de que este nosso reencontro transformou-se num momento feliz! Vamos nos permitir celebrar, Amigos!!!
A vida é a arte do reencontro!
ResponderExcluirA história não costuma se restringir a limites de tempo/espaço muito rígidos. Assim, é difícil dizermos exatamente quando e onde começaram os ditos Anos Dourados. Talvez em 68, 69, 70, 71 ou em 1980. São inúmeros os momentos de nossas vidas que ficam registrados em nossa memória – o dia 12 e 13, no salão do tradicional Clube do Ipê que testemunhou grande parte da história social de Jales- foi um desses importantes momentos – inesquecível pelo que significa; emocionante pelo passado que lhe antecede; eterno pelo amor que nos envolve; feliz pela amizade e reencontro que sobrevive.
Nesses muitos anos que nos separaram, vivenciamos diversos ciclos. Fizemos escolhas, tantas! Às vezes, as decisões eram difíceis e inseguras porque sabíamos que para cada sim, haveria um não excludente. Nem sempre acertamos, mesmo assim prosseguimos… e nos caminhos, fomos deparando-nos com verdades, ilusões, sonhos, crenças, dores, decepções, alegrias, prazeres, realizações…
Talvez, a mais severa constatação tenha sido a de que envelhecemos; e, se não temos mais a juventude dos 20 anos, temos a experiência que traz a sabedoria aos mais de 40, e com ela a certeza de que tudo que já vivemos valeu a pena. Nossos melhores momentos de vida não foram necessariamente os mais fáceis – mas somos o que somos por tudo que vivemos. Fizemos – sim – o melhor que pudemos!
A empolgação que antecedeu este nosso reencontro – que é também um reencontro de saudades, de lembranças, de emoções, o reencontro do primeiro conjunto musical de Jales – OS TREMENDOS- mostrou, nos sorrisos e nas vozes alegres, que vivemos juntos uma época boa, talvez uma das melhores de nosso tempo: tempo do amor livre, dos festivais, Beatles, repressão, etc. Tambem podemos dizer que foi a época em que os medos eram minimizados pela confiança e o futuro delineava promessas de conquistas. Éramos desbravadores de nossa própria história.
Será que hoje nossa maior vontade não seria tentar resgatar o que tínhamos e o que éramos naquele tempo? Tudo bem! Afinal, ainda há muito a sonhar e tanto mais a realizar. Depende de nós acreditarmos e nunca deixarmos morrer a esperança e a fé!
Hoje, por nossa escolha e vontade, estamos aqui. Se no passado foi possível marcar nossa presença de uma forma inesquecível e tão profunda ao ponto de nos unirmos após tanto tempo, que este presente envolva nosso coração e marque nosso futuro com promessas de outros reencontros. Um dia fomos colegas, podemos dizer que, hoje, somos amigos, aliás, somos “velhos” amigos.
Não acreditem nas críticas ao ser humano, hoje, agora e sempre.
Também não se afastem dos amigos, porque precisamos do ombro deles, e vice-versa. Precisamos do contato humano como do ar que respiramos, da água que bebemos, do sono que nos descansa. Busquemos sempre a palavra do amigo, pois nela pode estar contido o caminho que procuramos.
O amigo quando é amigo mesmo representa nossa grande fortuna pessoal. O amigo é um sol que sempre ilumina nossa janela, espalhando raios de luz em nossas manhãs tristes.
O amigo é nossa reserva estratégica de afeto, dividindo o peso de nossos ombros, estendendo as mãos em nossa direção.
O amigo é a força procurada nas rochas, o silêncio necessário nas fases de transição e o sopro da natureza, inflando nossa vida vazia. O amigo pode ser o perfil de nosso rosto, ou a imagem da flor, simbolizando que existe como o tempo.
Busquemos o amigo, de preferência, verdadeiro. O requisito básico para consegui-lo é apenas um: ser amigo também! E isso não é coisa tão simples. É uma dádiva que somente o tempo é capaz de nos conceder.
E se a felicidade é feita de momentos, tenho certeza de que este nosso reencontro transformou-se num momento feliz! Vamos nos permitir celebrar, Amigos!!!
Todos os reencontros escolhidos por nós são momentos felizes!
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