Há alguns dias atrás blogamos os pontos positivos e negativos narrados por vários clientes do restaurante ANGICO de Jales.Foram críticas construtivas que tiveram como objetivo conscientizar os responsáveis pelo lugar no que diz respeito atendimento ao público , para que o mesmo permaneça satisfeito e prestigiando os estabelecimentos da nossa cidade.
Pelo visto nossa atitude já surtiu efeito pois os mesmos clientes já manifestaram-se de maneira positiva com o atendimento recebido em sua última visita ao restaurante.Parabéns ao proprietário e aos seus colaboradores.
Falar palavrão faz bem pra você
Segundo cientistas, ser boca suja faz bem. Embora as notícias
provavelmente não impedirão os pais de lavarem as bocas de seus filhos com
sabão, soltar um palavrão de boca cheia pode ser uma coisa boa. Um estudo da revista científica Neuro Report sugere que
palavras de baixo calão podem ajudar a aliviar a dor.
“Palavrões são únicos”, afirma Timothy Jay, um psicólogo da
Massachusetts College of Liberal Arts em North Adams , EUA, que estudou o papel de palavras
sujas na lingüística. “Eles são mesmo o elo entre o sistema lingüístico e o
sistema emocional”.
A inspiração para o novo estudo surgiu quando o psicólogo
Richard Stephens ouviu sua esposa soltar uma linguagem chula durante as dores
do parto. Então ele e seus colegas da Universidade de Keele na Inglaterra
conduziram um experimento para testar se professar palavras escolhidas com uma
alta carga de emoção poderiam de fato mudar a quantidade de dor que as pessoas
sentem.
Estudantes universitários (38 homens e 29 mulheres) mergulharam
uma mão em água gelada (cerca de 5º Celsius) pelo tempo que conseguiram
suportar, enquanto repetiam um palavrão ou uma expressão inofensiva.
Antes do estudo, foi pedido que os participantes escrevessem
cinco palavras que eles poderiam dizer depois de acertar o polegar com um
martelo – para controlar a variedade de imundície limiar. Uma dessas escolhas
servia como um palavrão, e palavras de controle foram cinco palavras que os
participantes usariam para descrever uma mesa. “Uma palavra que alguém pode
achar chocante e ultrajante é uma palavra que outra pessoa pode usar todos os
dias”, diz Stephens.
Quando as pessoas tinham como mantra uma palavra (escolhas
populares: aquelas que começam com as letras M, F, C e P), elas eram capazes de
manter a mão na água gelada por mais tempo. E mais, depois de terminado, as
pessoas que xingaram mais diziam ter sentido menos dor.
Stephens e seus colegas notaram algumas diferenças interessantes
entre homens e mulheres. Embora xingar ajudasse ambos os sexos a manter suas
mãos na água fria por mais tempo, as mulheres mencionaram uma grande diminuição
na dor percebida depois do experimento.
Xingar acelerou os batimentos cardíacos em homens e mulheres,
mas teve um maior efeito no sexo feminino. Pesquisadores afirmaram o acréscimo
nos batimentos pode sinalizar o começo de uma resposta do tipo “lutar ou
fugir”. Segundo eles, tal resposta pode permitir que o corpo tolere ou ignore a
dor.
Vários outros estudos sobre variados tipos de dor e diferentes
medidas de efeitos são necessários antes que os pesquisadores possam entender
completamente o impacto do ato de xingar, explica Stephens.
Jay afirma que o estudo passa por cima da questão se xingar
deveria ser reprovado em uma sociedade educada e, em vez disso, aborda uma
questão científica. “Quando você tentar descrever o xingamento em termos morais
– se é bom ou ruim – isso o impede de chegar às ligações evolucionais mais
profundas”, ele diz. “De onde isso veio? Por que nós o fazemos?”, conclui o
psicólogo. [Science News]
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