18/06/2012

ANGICO Jales - o restaurante responde

Há alguns dias atrás blogamos os pontos positivos e negativos narrados por vários clientes do restaurante ANGICO de Jales.Foram críticas construtivas que tiveram como objetivo conscientizar os responsáveis pelo lugar no que diz respeito atendimento ao público , para que o mesmo permaneça  satisfeito e prestigiando os estabelecimentos da nossa cidade.

Pelo visto nossa atitude já surtiu efeito pois os mesmos clientes já manifestaram-se de maneira positiva com o atendimento recebido em sua última visita ao restaurante.Parabéns ao proprietário e aos seus colaboradores.


Falar palavrão faz bem pra você


Segundo cientistas, ser boca suja faz bem. Embora as notícias provavelmente não impedirão os pais de lavarem as bocas de seus filhos com sabão, soltar um palavrão de boca cheia pode ser uma coisa boa. Um estudo da revista científica Neuro Report sugere que palavras de baixo calão podem ajudar a aliviar a dor.

“Palavrões são únicos”, afirma Timothy Jay, um psicólogo da Massachusetts College of Liberal Arts em North Adams, EUA, que estudou o papel de palavras sujas na lingüística. “Eles são mesmo o elo entre o sistema lingüístico e o sistema emocional”.

A inspiração para o novo estudo surgiu quando o psicólogo Richard Stephens ouviu sua esposa soltar uma linguagem chula durante as dores do parto. Então ele e seus colegas da Universidade de Keele na Inglaterra conduziram um experimento para testar se professar palavras escolhidas com uma alta carga de emoção poderiam de fato mudar a quantidade de dor que as pessoas sentem.

Estudantes universitários (38 homens e 29 mulheres) mergulharam uma mão em água gelada (cerca de 5º Celsius) pelo tempo que conseguiram suportar, enquanto repetiam um palavrão ou uma expressão inofensiva.

Antes do estudo, foi pedido que os participantes escrevessem cinco palavras que eles poderiam dizer depois de acertar o polegar com um martelo – para controlar a variedade de imundície limiar. Uma dessas escolhas servia como um palavrão, e palavras de controle foram cinco palavras que os participantes usariam para descrever uma mesa. “Uma palavra que alguém pode achar chocante e ultrajante é uma palavra que outra pessoa pode usar todos os dias”, diz Stephens.

Quando as pessoas tinham como mantra uma palavra (escolhas populares: aquelas que começam com as letras M, F, C e P), elas eram capazes de manter a mão na água gelada por mais tempo. E mais, depois de terminado, as pessoas que xingaram mais diziam ter sentido menos dor.

Stephens e seus colegas notaram algumas diferenças interessantes entre homens e mulheres. Embora xingar ajudasse ambos os sexos a manter suas mãos na água fria por mais tempo, as mulheres mencionaram uma grande diminuição na dor percebida depois do experimento.

Xingar acelerou os batimentos cardíacos em homens e mulheres, mas teve um maior efeito no sexo feminino. Pesquisadores afirmaram o acréscimo nos batimentos pode sinalizar o começo de uma resposta do tipo “lutar ou fugir”. Segundo eles, tal resposta pode permitir que o corpo tolere ou ignore a dor.

Vários outros estudos sobre variados tipos de dor e diferentes medidas de efeitos são necessários antes que os pesquisadores possam entender completamente o impacto do ato de xingar, explica Stephens.

Jay afirma que o estudo passa por cima da questão se xingar deveria ser reprovado em uma sociedade educada e, em vez disso, aborda uma questão científica. “Quando você tentar descrever o xingamento em termos morais – se é bom ou ruim – isso o impede de chegar às ligações evolucionais mais profundas”, ele diz. “De onde isso veio? Por que nós o fazemos?”, conclui o psicólogo. [Science News]

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